terça-feira, 2 de junho de 2009

Alela Diane encantou Casa das Artes

Foto: Andreia Pereira

Entrou sozinha em palco e encantou com as primeiras notas cantadas e tocadas na guitarra. Alela Diane, cantora e autora de músicas em registo Folk, esteve pela primeira vez em Portugal, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, no dia 22 de Maio e “não desiludiu” os seus fãs.

Carla Silva já conhecia o trabalho da artista desde o primeiro álbum “Pirate’s Gospel”, mas esta foi a primeira vez que a viu ao vivo e a fidelidade da voz de Alela Diane deixou a fã “rendida”. “A voz dela é exactamente igual, é muito constante, tem uma voz fantástica que conjugada com os acordes da guitarra me fazem relaxar”, confessou.
Das dezenas de pessoas que assistiram ao espectáculo estavam também alguns que nunca tinham ouvido a cantora. Marco Costa era uma dessas pessoas que ficou fã de Alela Diane. “A minha namorada trouxe-me para ver o concerto e não conhecia nenhuma das suas músicas, mas foi uma descoberta de uma cantora formidável”, afirmou.
Alela Diane juntou a sua banda em palco, da qual faz parte o pai, Tom, e apresentou músicas como “White as Diamonds”, “Oh! My Mama”, “Tired feet”, ou “The Ocean”, e outras que compõem o seu segundo álbum já disponível em Portugal, “To be still”.
Mas antes de ir embora e porque o público pediu, Alela voltou ao palco com a sua banda e ainda cantou “Pirate’s Gospel”, o single de grande sucesso do primeiro álbum.
A cumplicidade entre a banda esteve presente ao longo de todo o concerto, que se prolongou por mais de uma hora, com sorrisos e brincadeiras entre todos.

Uma das melhores canta autoras da actualidade

Foto: Andreia Pereira

Originária do Nevada, nos Estados Unidos, Alela Diane, a jovem já compôs, cantou e tocou dois álbuns de sucesso, “The Pirate’s Gospel” e “To be still”.
O álbum de estreia, “The Pirate’s Gospel”, em registo Folk, é caracterizado por melodias simples e belas, recheado de palavras romantizadas e acordes anestesiantes. A crítica nacional especializada foi unânime em reconhecê-lo como um enorme disco de influências predominantemente Folk, mas com a modernidade de uma artista genuína e intemporalmente transparente.
“To be still” é o tão aguardado novo álbum. E os críticos confirmam que quando se esperava um álbum tímido e nervoso, Alela volta a surpreender com um registo que transcende “The Pirate’s Gospel”.
É um álbum de canções delicadas, ao mesmo tempo com músculo, onde as influências da Folk ganham uma outra vida, renovada e colorida. Há um crescimento na voz de Alela muitas vezes num registo mais neurótico, mas perfumado e uma preocupação mais denotada nas orquestrações e estrutura das canções.
“To Be Still” é a confirmação de Alela Diane como uma das maiores canta autores da actualidade e da música popular norte-americana.

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