terça-feira, 2 de junho de 2009

Mão Morta sempre a Rock & rollar

Foto: Mão Morta

No dia 27 de Março, os bracarenses Mão Morta apresentaram mais um concerto da recente digressão “Ventos Animais”, no Centro de Artes e Espectáculos São Mamede, em Guimarães.
Depois da experiência do espectáculo "Maldoror", baseado numa obra literária de Isidore Ducasse e que ocupou os últimos três anos da banda, os Mão Morta decidiram regressar ao formato tradicional de concerto rock, desta vez revisitando 25 anos de carreira.
O espectáculo iniciou-se com o tema que dá nome à digressão, «Ventos animais» do segundo disco «Corações Felpudos». Seguiu com «Budapeste», «Tetas da Alienação», «E se depois» e «Tu disseste», espalhando o entusiasmo na plateia. Uma plateia bem composta e sempre com vontade de comunicar. Luxúria Canibal, contudo, não se deixou ficar para trás, sempre muito provocatório não esqueceu as rivalidades entre Braga e Guimarães. “Gosto muito de vir a Espanha e cada vez que venho a Espanha, tenho vergonha de ser Português”, justificando a sua declaração com a forte aposta de Guimarães na cultura.
Num concerto que durou até quase às duas da manhã, os senhores do rock exploraram o vasto reportório de canções e manifestos, numa quase compilação das melhores músicas de toda uma discografia reconhecida pelo público presente.
Os Mão Morta não envelhecem. Os narradores da decadência continuam com uma vitalidade incrível. Adolfo Luxúria Canibal, Miguel Pedro, António Rafael, Sapo, Vasco Vaz e Joana Longobardi parece que renascem cada vez que sobem ao palco.
Os Cratera e os Pornography, duas bandas vimaranenses, iniciaram a noite de concertos.




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